??: Pessoal! Olhem só, gente nova!- Todos os leões pequenos ficara com os olhos postos na Leonórah.
Leonórah: Olá! O meu nome é....- Tinha sido interrompida por a lider do grupo.
??: Ninguém quer saber o teu nome! Não pertençes aqui, deves ir-te embora enquanto podes.
Dakari: Vá-la Mel, deixa-a em paz.
Mel: Dakari, ela é uma forasteira.
Leonórah: Não sou uma forasteira!- Leonórah mete as garras totalmente para fora, Mel olhou e sorriu, gargalhando muito alto.
Mel: Achas mesmo que me assustas! Queres lutar? Que lutemos.
Dakari: Mel!! Deixa-a em paz! Não tens que ir ver se a tua beleza está ao teu nivel, ou já me esqueçia, já á muito que não tens a beleza ao teu NIVEL!!!- Mel, olhou para Dakari espantada.
Mel: Vamos pessoal, o Dakari bateu com a cabeça numa rocha.- Todos os pequenotes abandonaram o local.
Dakari: Estás bem?
Leonórah: Sim.
Dakari: Ainda bem.
Leonórah: Então conta-me, a tua história de vida.
Dakari: Não gosto de falar sobre isso.
Leonórah: Então eu conto a minha. Eu quando nasci, vamos dizer que não fui aceite pelo meu pai. Ele sempre me ignorou e de certa forma, conseguiu fazer-me sentir abaixo da cadeia alimentar. Uma noite os meus pais discutiram, a minha mãe entrou na caverna, e colocou-me entre as suas patas, olhou para mim sorriu e disse: '' Não ligues ao teu pai! Tu és linda e perfeita, e se ele não te dá valor, é porque não sabe a belissima filha que tem. Amo-te Leo''. Passado uns 5 minutos, ela levantou-se para ir fazer as pazes com o meu pai, mas ao sair da caverna, não sei bem, foi tudo tão rápido, um minuto ela estava de pé outro estava deitada, a rugir com imensas dores, eu cheguei ao pé da minha mãe e abraçei-a, mas as leoas afastaram-na de mim, ao chegarem, empurram-me para trás. O meu pai chegou, e viu, uma lágrima rolou no seu rosto. Eu começei a correr, e quando olhei para trás, a minha mãe chorava, e tentava dizer-me algo. Continuei a correr...*chorando*....E do nada um grupo de hienas me atacou, e eu via de um olho, mas não conseguia ver do outro. O meu pai abraçou-me, e levou-me para casa. Não me deixou entrar na caverna essa noite, então eu quando ia entrar, ouvi a minha mãe a dizer que ia morrer e que era para me mandar para longe, não suportaria ver-me a sofrer por ela. Eu dormi fora da caverna, e por esta altura, ela já não deve permaneçer entre nós.
Dakari: O teu pai não foi justo contigo. A minha história é: Eu nunca fui o filho preferido, era o mais odiado, a minha mãe batia-me e o meu pai também, ambos batiam-me, e diziam que a minha irmã era melhor que eu. Um dia ela bateu-me tanto que eu não consegui levantar-me durante 4 dias, quando me levantei, tinha muitas dores, e fome, e sede, porque ninguém cuidava de mim. Nesse mesmo dia, eu decidi abandonar o reino. A minha mãe apanhou-me pelo caminho, e para parar-me bateu-me. Eu não me estava a conseguir levantar, então, ela começou-se a rir à gargalhada, como se eu fosse um palhaço, eu com raiva, levanto-me, e ataco-a no pescoço, sem largar, ela não se conseguiu soltar, então quando a larguei, ela olhou para mim, deitada, com a respiração ofegante, e disse:'' De um leão fraco, fiz um leão forte, mas nunca deixarás de ser aquele em que todos gozaram! Tu és um erro!'' Ela gargalhou uma ultima vez, e depois morreu, o meu pai chegou ao local, e bateu-me tanto, eu bati contra uma pedra, e quando eu desmaiei ele mandou-me para o rio, quando acordei, estava em PrideLands, na boca da tua tia, ela transportava-me para a PrideRock, quando me colocou no chão, olhou e sorriu, dizendo :'' Agora serás o meu filho, e eu cuidarei sempre de ti''. E de facto cuidou, pois todas as minhas feridas foram curadas, e todos os meus odios desapareçeram.
Leonórah: Uau, sofrestes bastante. E a Mel?
Dakari: A Mel teve uma vida dificil...- Foi interrompido.
Mel: Dificil, eu fui maltratada. O meu pai, abandonou-me quando eu era pequenina, deixou-me a mim e á minha mãe depois de uma discussão por um bocado de carne. Um dia estava eu a passear e vi uma juba branca, mexendo ao vento. Eu baixei as orelhas, porque sabia que era ele, quando me aproximei, eu vi, o sangue envolta do seu corpo, e as feridas, logo tentei chamar ajuda. Mas ele disse-me'' Não! Eu mereço morrer, eu nunca te devia ter abandonado, tu és o meu orgulho, e serás sempre.'' Eu fiquei como pedra nesse momento, porque instantes depois o meu pai já não respirava. Por cada leão da minha idade que passava eles gozavam, então a minha mãe mudou-se para aqui, ficamos e fomos aceites, mas eu vinguei o meu pai...Ai se vinguei, eu vi as hienas que tinham morto o meu pai, e então eu apanhei os seus filhos, e matei-os com as minhas próprias patas, elas viram tudo, mas limites das terras, elas não podiam passar. Elas choravam e eu disse, quando estava em cima dos corpos dos filhos:'' Isto foi por o meu pai! ''.
A minha história é comovente.
Leonórah: Eu não sabia...
Mel: Ninguém sabe.
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Este episódio foi para ficarem a conheçer melhor o passado das personagens, por isso que aconteçerá a seguir?
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