Angel ficou aborrecida pela ordem parva do seu pai...Não queria, nem precisava de uma Ama-Seca, muito menos, a amiga do seu pai. Maryl morrera quando Angel era muito pequenina, então esta não tinha muitas lembranças da mãe. Ao ficar sozinha durante tanto tempo, amadureçeu, e sempre esteve sozinha...Até aquele momento em que Subira apareçera. Era de noite, e Chiumbo tinha ido de patrulha, e ainda vinha arrepios pela espinha a cima de Subira, que tinha medo de que não se safasse na guerra entre um reino e outro. Angel ficara numa pedra alta da caverna, onde dormia sempre, mas desta vez, dormia por outras razões.
Subira: Angel, desce dai! Vamos conversar um pouco.- Subira fala amigavelmente.
Angel: E porque havia eu de querer falar contigo?
Subira: Não sejas rude, eu estou a tentar ter uma boa conversa, para nos conhecermos melhor.
Angel: Para que conste, eu não quero conversar contigo. Não te conheço, nem tenho intenções disso.- A filha de Chiumbo estava a ser rude para Subira, esta que não sabia se aguentava mais o seu mau feitio.
Subira:*Suspiro* Como tua Ama-seca, quero que venhas aqui falar um pouco sobre ti.
Angel: Não me parece...Amiga.- Provocanda Subira, esta que já não aguenta e explode de raiva completa.
Subira: AMIGA... ORDENO-TE QUE VENHAS AO MEU LADO! IMEDIATAMENTE! NÃO SOU DE ME IRRITAR FACILMENTE, MAS TU TIRAS TODOS DO SÉRIO. LÁ POR A TUA MÃE TER MORRIDO NÃO SIGNIFICA QUE TENHAS QUE SER RUDE PARA TUDO E PARA TODOS!- Subira grita, e Angel encolhe-se todo, o maximo que pode, via que Subira estava bem zangada e não a queria irritar mais, pois podia explodir, e Angel não queria que o seu pai se chateasse por isso...Todas as Amas-secas que tivera, tinha fugido dela, mas, Subira era diferente, mais corajosa e mantinha o seu ponte de vista, talvez, também a sua palavra. A pequena se assustou, e calou-se. Desceu e sentou-se ao lado dela, olhando o chão.
Enquanto isso:
Kamaria passeava nas terras do reino, sorrindo...Estava pensando que a sua relação com a sua mãe estava totalmente estragada por algo que ela fez de mal...Foi quando Kamaria ouviu um barulho e sorriu, já sabia perfeitamente quem era. Amina, andava a visita-la, e então, já sabia que Amina estava por detras de um arbusto.
Kamaria sorriu, e chamou-a cá fora.
Amina: É perigoso minha leoa favorita!- Amina abraça a amiga.
Kamaria: Deixa! Que fazes aqui?
Amina: Kwasi morreu naquele dia...Em que a tua mãe te deu uma patada.
Kamaria: Ela mereçia...Só te tratava mal e essas coisas todas.
Amina: Kamaria, mesmo que ela fizesse isso, ela não mereçia. Agora tenho que ir, devias falar com a tua mãe, pode ser que façam as pazes.
Enquanto isso:
Subira continuava gritando com Angel, que cada vez se encolhia mais...Subira pareçia fula, pois tentava criar uma ligação com a pequena, que não a deixava aproximar nem 1 metro dela.
Subira: Percebo porque todos fogem de ti!
Angel: Senhora Subira.- Diz Angel timidamente.
Subira: Não quero saber! Volta á tua pedra, não te quero á minha frente.- Ambas se calaram, e Angel ficou no lugar, olhando para a leoa que agora olhava para o lado de fora da caverna. Subira suspirou e abriu a boca para falar, Angel encolheu-se mais.- Peço desculpa fui demasiado rude para ti.
Angel: Eu explico porque sou revoltada...Quando eu era muito pequenina, a minha mãe morreu, mas não morreu como dizem, que morreu. Ela estava doente, tossia a cada hora e a cada segundo mais. Nessa altura já estávamos em guerra com os do norte, e quando foi a primeira luta, a minha mãe fora arranhada, e não fora curada correctamente, então, a ferida infectara, causando frios de morte, e tosse, tais como as altas e continuas dores de cabeça que se tornavam algo mais, ela ficava ora muito quente ou bastante fria, isto causando crises febris. Nós batalhamos para a salvar, mas era escusado. Todos sabíamos disso, menos eu. No dia em que a minha mãe morreu, ocultaram-me isso, então eu pensava que ela estava em caça ou a procurar algo para nos dar a paz. Passaram-se vários dias da morte dela, e eu continuava sem saber. Foi quando, no rio que separava o campo de batalha do lado livre, eu a vi...*Choro* Flutuando na água. Eu puxei a minha mãe para uma parte seca e tentei acordá-la, mas...Era tarde demais, muito tarde. Eu ultrapassei a morte da minha mãe com ajuda do meu avô Nicolaus...A qual todos lhe chamavam Nick, mas no dia de batalha, ele morrera...E tudo por minha causa. Ele disseram-me várias vezes " Não saias daqui" e mesmo assim eu saiu, indo parar ao meio da guerra, e ela para me salvar...Teve que...*Soluçando* Teve que passar um tronco para me meter a salvo, e ao passar para lá, os inimigos, partiram o tronco...Ele caindo do penhasco. Eu vira a morte do meu avô, ele rugindo a cair, e eu olhando para ele, sem poder fazer nada...E tudo por minha causa.- Subira puxou a pequena para a sua pata, que chorou intensamente. Chiumbo que ouvira tudo, chorara do lado de fora, recordando tudo o que já tinha passado. O que a sua filha tinha passado e era tão pequena.
Subira: Eu estou aqui, queridinha. Shhhh...Têm calma, vai correr tudo bem, agora, eu estou aqui.- Chiumbo sorriu ao ouvir estas palavras de Subira...Mas algo se movera no meio das ervas o que tinha captado a atenção de Chiumbo. Uma leoa salto do meio das ervas, e caiu em cima do leão. Subir logo veio cá fora, e reconheçeu a leoa. Os olhos verdes brilhavam no escuro.
Angel: PAPÁ!!!- Gritava a pequena aflita.
Subira: Que fazes aqui? SEGUISTE-ME???
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Fim de outro grande e enorme episódio.
Vou explicar uma coisa:
Uma parte do episódio está mais negro, porque é a história que Angel está a contar, para vocês perceberem bem.
De quem serão aqueles olhos verdes? Hmmmm...Tentem adivinhar....